Os
ideais da democracia com relação à
participação popular, atualmente encontram-se quase que exclusivamente restrito
aos momentos da eleição.
A partir do Brasil República
forma-se um novo paradigma, o país se consolida como um Estado hegemônico passa
por períodos democráticos, apesar da proibição inicial das mulheres nas
questões políticas; sofre um golpe militar que mergulha o país numa ditadura
por vinte e um anos, após o que ocorre uma abertura para um processo
democrático que se encontra em construção, com pouco mais de vinte anos.
É exatamente essa construção o
ponto chave para essa opinião, que faz uma crítica à Democracia Participativa, não
pelo que ela é, mas pela forma como é conduzida pela elite política dominante,
cujo objetivo é a perpetuação no poder. A Democracia Participativa pressupõe a
existência de uma sociedade civil, politicamente preparada, ativa, disposta a
lutar pelas causas da coletividade, cobrando dos dirigentes uma postura ética, e
que o aparelho estatal não seja utilizado em proveito próprio.
O processo de formação de
cidadão começa em casa, e deve ser complementado pela escola, que tem a função
de criar uma consciência crítica sobre a sociedade e a importância da
participação de cada um nas questões públicas, formando novas lideranças,
conduzindo os rumos do país, de maneira a preservar para as gerações futuras um
meio-ambiente equilibrado, uma sociedade harmoniosa, que possa propiciar uma
vida digna, com menos desigualdades.
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