quarta-feira, 27 de março de 2019

SAÚDE BUCAL: REGRAS PARA CADASTRAMENTO DAS EQUIPES DA ATENÇÃO BÁSICA NO CNES.


A normativa estabeleceu regras de acordo com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)


No início deste ano, com a publicação da Portaria nº 18, de 07 de janeiro de 2019, surgiram alguns questionamentos sobre a carga horária dos profissionais de saúde bucal. A normativa estabeleceu regras para o cadastramento das equipes da Atenção Básica no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), de acordo com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) — Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017.
A Portaria nº 18 não altera o que está na PNAB com relação à carga horária de nenhum profissional, e sim diz aos gestores como devem cadastrar no CNES os diferentes integrantes que compõem a equipe de Atenção Básica. 
Há pouco mais de um ano, a PNAB foi revisada e representa a atual norma regulamentadora da Atenção Primária em Saúde (APS). A Política define as principais diretrizes e reforça a estratégia saúde da família como ação prioritária, mas reconhece outras formas de organização do modelo de atenção, desde que estejam compatíveis com seus princípios. 
Com isso, a PNAB 2017 reconhece como tipos de equipes de saúde que atuam na Atenção Básica: Equipes de Saúde da Família (eSF), Equipe de Saúde Bucal (eSB - equipe integrada à eSF ou à eAB) e Equipe de Atenção Básica (eAB). Veja tabela publicada na Portaria nº 18 com os códigos.
Não há impedimento de cadastro do profissional de saúde bucal como profissional extra na eAB, podendo ser cadastrado com carga horária diversa nas equipes eAB com o código 55, como especificado na portaria. As equipes de saúde bucal organizadas no mesmo modelo das equipes que integram a Saúde da Família, mas que passem a ofertar atenção em saúde bucal às equipes AB, ou seja, com a mesma composição profissional e carga horária prevista nas equipes de saúde bucal modalidade I e II, serão cadastradas junto às eAB nos códigos 56 e 57.


DO AMIGO EDY GOMES!

terça-feira, 26 de março de 2019

ATENÇÃO...UTILIDADE PÚBLICA




Fica prorrogado para 31 de março de 2019 o prazo limite para cadastramento de propostas de emendas parlamentares no Sistema de Gerenciamento de Objetos e Propostas. Conheça também a Portaria Nº 395/2019 que dispõe sobre a aplicação de emendas parlamentares que adicionarem recursos ao Sistema Único de Saúde (SUS), para a realização de transferências do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, no exercício de 2019. 
Outras informações entrar em contato pelo 0800 644-8001.

DO AMIGO EDY GOMES!


IMUNIZAÇÃO É TEMA DA SEMANA SAÚDE NA ESCOLA...



O Programa é uma iniciativa dos Ministérios da Saúde e da Educação. As ações do Programa Saúde na Escola têm como foco a importância da imunização e do autocuidado. A Semana de Saúde na Escola, que acontece de 08 a 12 de abril, marca o início das ações em favor de uma causa nacional importante, mas, para que as ações sejam efetivas, devem perpassar todo o ano letivo. Deverão ser realizadas várias estratégias e atividades relacionadas ao tema, reforçando a articulação local entre saúde e educação, promoção da saúde e desenvolvimento sustentável.
A escolha do tema vai ao encontro à meta do Plano de 100 dias de Governo - fortalecer a vigilância e aumentar a cobertura vacinal das vacinas pentavalente, poliomielite, pneumocócica, tríplice viral D1 e febre amarela. As ações de prevenção podem começar a partir da análise de informações sobre a ocorrência de doenças no território e que podem ser prevenidas com vacinas. Os profissionais envolvidos no Programa Saúde na Escola (PSE) devem buscar o envolvimento das famílias e comunidade a fim de compartilhar as informações e sensibilizar a comunidade sobre a importância de manter as cadernetas e/ou cartões de vacinação atualizados. Também é uma ação de promoção da saúde conhecer o que são as vacinas, para que servem e sua importância. Por isso essa ação deve ser desenvolvida junto com os atores, com protagonismo de todos os envolvidos e apoio dos profissionais de saúde e de educação.
Todos os municípios brasileiros estão convidados a fazer parte dessa mobilização. Para atingir esse objetivo, a proposta é de que durante a Semana Saúde na Escola, seja incentivada a realização de atividades lúdico-pedagógicas que abordem esse tema com a comunidade escolar e de saúde, favorecendo o compartilhamento de saberes e práticas e fortalecendo a cidadania e a corresponsabilidade da comunidade local.  As atividades deverão sensibilizar a comunidade escolar a manter esse esforço e vigilância ao longo de todo o ano. O que se aprende na escola, se compartilha em casa.
Imunização
Algumas doenças podem ser facilmente combatidas com sua imunização. Doenças como a rubéola, caxumba e sarampo, por exemplo, podem causar forte impacto nas taxas de evasão escolar. É importante conscientizar os adolescentes, jovens, adultos e idosos sobre a necessidade do autocuidado. Isso pode ser feito por meio da educação entre pares e do estímulo à procura de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, que devem estar preparadas para receber o público que busca orientações. As famílias também devem ser envolvidas para potencializar a autonomia dos educandos e a busca da qualidade de vida.
O Programa Saúde na Escola é uma grande oportunidade para estabelecer parcerias e garantir que crianças, adolescentes e jovens estejam realmente protegidos, fazendo com que também no território as famílias participem de orientações quanto à necessidade de manter atualizada a situação vacinal e possam debater sobre os cuidados necessários à saúde junto com profissionais de saúde e de educação, além de outras parcerias locais que podem ser acionadas de acordo com os temas a serem abordados no âmbito da prevenção. As ações no PSE não têm como foco a vacina, e sim a importância da imunização e do autocuidado.
O estabelecimento de vínculos entre as famílias, estudantes e profissionais de saúde e educação do território, com reconhecimento das práticas e culturas locais, fortalece o compartilhamento e troca de experiências e em consequência a melhoria das condições econômicas, sociais, de educação, desenvolvimento, cultura, dentre outros fatores que afetam a saúde.



DO AMIGO EDY GOMES!

segunda-feira, 25 de março de 2019

TEMER E MOREIRA FRANCO TERÃO HABEAS CORPUS JULGADOS NA QUARTA (27).


Desembargadora Simone Schreiber aceitou no domingo (24) o pedido de HC para Carlos Jorge Zimmermann



Os pedidos de soltura do ex-presidente da República, Michel Temer, e do ex-ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, serão julgados pelo TRF2 na próxima quarta-feira (27). Os dois estão presos preventivamente desde a Operação Descontaminação, ocorrida na semana passada. A desembargadora Simone Schreiber aceitou no domingo (24) o pedido de habeas corpus para Carlos Jorge Zimmermann durante o Plantão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região ( TRF2). Ela estendeu o acusado os efeitos da liminar concedida no último sábado (23) a Rodrigo Castro Alves Neves. A desembargadora entendeu que os dois acusados, presos na operação Descontaminação, estavam com prisão temporária peçlo prazo de  cinco dias, o que considerou não justificável. A decisaõ da desembargadora sustenta que a prisão temporária nesse caso,"viola frontalmente a constituição federal". Com isso, tanto alves neves quanto Zimmermann  obtiveram a liberdade provisória.

DO AMIGO EDY GOMES! 


sexta-feira, 22 de março de 2019

MINISTÉRIO DA SAÚDE PREPARA PROJETO SOBRE DIMENSIONAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO NO SUS!


Iniciativa começará a ser implementada pelo Ceará em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza



Com o objetivo de contribuir para a identificação da necessidade da força de trabalho das categorias profissionais da saúde, considerando as necessidades dos gestores, profissionais e usuários, a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), do Ministério da Saúde, reuniu-se, nesta quarta-feira (20), em Fortaleza (CE), com a equipe da Secretaria Estadual de Saúde do Ceará e da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza para tratar sobre a implantação do projeto-piloto de “Dimensionamento da Força de Trabalho no Sistema Único de Saúde”.
“O projeto irá dimensionar a força de trabalho dos profissionais de saúde em 100 municípios de todas as regiões. A iniciativa inicia pelo Estado do Ceará e pretende oferecer um modelo a ser implantado posteriormente em todos os municípios brasileiros. Isso vai resultar em economia para o estado, em eficiência para o paciente e melhoria das condições de trabalho desses profissionais”, afirmou a secretária da SGTES, Mayra Pinheiro.
A temática do Dimensionamento oferece uma metodologia que permite aos gestores responderem questões norteadoras para subsidiar o planejamento da força de trabalho em saúde. O atendimento ao público é dinâmico e influenciado por todos os fatores da sociedade, portanto a metodologia precisa atender a esta demanda e facilitar o acompanhamento contínuo.
A proposta inicial é implantar o Dimensionamento nos três níveis de atenção à saúde de Fortaleza:
·         Atenção primária (unidades básicas de saúde).
·         Atenção secundária (referências e especialidades médicas).
·         Atenção terciária (serviços hospitalares de pequeno, médio e grande porte, pré-hospitalares fixos e móveis de urgência e emergência).
A reunião traçou os principais objetivos da atuação do Ministério da Saúde para a execução do projeto, começando pela apresentação e formação da equipe, seguida pela coleta de indicadores sociais e da saúde, além do número de profissionais de cada município piloto, pontuando que cada localidade tem os perfis particulares que devem ser analisados nesta fase. A etapa seguinte contempla o comparativo dos modelos padrões com a situação existente e a sugestão de alterações na Força de Trabalho.
Entre as vantagens que o Dimensionamento oferece estão a classificação das vulnerabilidades das Unidades Básicas de Saúde de acordo com indicadores sociais e epidemiológicos; conhecimento do número real de trabalhadores e o necessário para compor as equipes; realização da previsão orçamentária para planejamento de adequação da força de trabalho; distribuição, priorização e monitoramento dos profissionais; planejamento da contratação a curto, médio e longo prazo; sistema de informação organizado para avaliar e monitorar os recursos humanos; identificação das demandas de educação permanente e fornecimento de informações estratégicas para a gestão municipal.
“Esse projeto é muito importante para o país, é muito importante para o estado do Ceará e para todos os municípios onde ele será desenvolvido como piloto, pois a partir dos resultados o modelo será implantado em todas as cidades do Brasil”, ressaltou a secretária Mayra Pinheiro.
A reunião contou com a participação do Secretário de Saúde do Estado do Ceará, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho; a Coordenadora de Atenção Primária do Estado do Ceará, Magda Colares; representantes da Escola de Saúde Pública, Olívia Bessa e Caio Garcia; representante da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede), Frederico Arnaud; o representante da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, Romel Araújo; a coordenadora da Assessoria de Desenvolvimento Institucional (Adins) da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, Najla Cavalcante; além de técnicos da SGTES
Por Natalia Pinheiro, do NUCOM/SGTES
Atendimento à imprensa
(61)3315-3580

DO AMIGO EDY GOMES!

quinta-feira, 21 de março de 2019

ATENÇÃO ATORES DA EDUCAÇÃO ENVOLVIDOS OU NÃO NO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA...



QUANTIDADES DE CASOS DE GRAVIDEZ EM ADOLESCENTE ESCOLARES...UMA PARCERIA ENTRE PSE E Inep NO EDUCASENSO 2019.



O instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anisio Teixeira (INEP) em apoio ao Programa Saúde na Escola (PSE) realiza o inquérito “ questionários sobre quantidade de casos de gravidez em adolescente escolares”. O link para o questionário está disponível para ser respondido por gestores escolares,diretor(a), vice diretor(a), coordenador (a) ou pessoa designada, até 15 de abril de 2019, juntamente com o EducaCENSO 2019. É um questionário curto,no qual o gestor escolar deverá levar, no máximo 2 minutos para responder.
As respostas deverão observar os casos de gravidez na adolescência identificados no ano letivo de 2018. De acordo com os critérios  de preenchimento, devem ser considerados os casos de gravidez em adolescentes na faixa etária de 10 a 19 anos. Não é necessário identificar a adolescente.
O trabalho desenvolvido pelo Ministério da Saúde e da Educação pretende fortalecer ações conjuntas para reduzir o numero de casos de gravidez precoce nas escolas, além da garantia do cuidado integral as adolescentes grávidas. Para o programa SAÚDE NA ESCOLA ( PSE), a proposta integra um conjunto de ações que visa contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção a saúde. O objetivo do trabalho é diminuir as vulnerabilidades que compromete o pleno desenvolvimento de crianças e adolescentes na trajetória escolar. Nesse sentido, solicitamos a divulgação da iniciativa a toda rede de saúde e Educação para que elas possam mobilizar os atores da educação, envolvidos ou não no Programa Saúde na Escola, para responderem o questionários. Em caso de duvida, as escolas devem entrar em contato com o PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA.


DO AMIGO EDY GOMES!

terça-feira, 19 de março de 2019

COMEÇA ESTUDO SOBRE ALIMENTAÇÃO DE CRIANÇAS DE ATÉ 05 ANOS.


Coleta de dados sobre alimentação começa em março e termina em dezembro. Serão levantadas informações como medidas, peso e exames de sangue

O Ministério da Saúde iniciou nesta segunda-feira (18/3) a coleta de dados sobre alimentação dos brasileiros menores de cinco anos para o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI). Foram selecionados 15 mil domicílios em 123 municípios. Pais e responsáveis contribuirão com informações de alimentação sobre aleitamento materno e alimentação infantil, além de dados que vão permitir avaliar o crescimento e deficiências de nutrientes nesse público. A participação é voluntária e os dados são sigilosos.
“Conhecer a situação alimentar e nutricional dessas crianças é fundamental para a elaboração, monitoramento e aperfeiçoamento das políticas públicas e estratégias de promoção da saúde”, afirma a coordenadora-geral de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa.
A pesquisa sobre alimentação das crianças tem a parceria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Sessenta pesquisadores iniciarão a coleta pelo Distrito Federal e os estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, com um cronograma a cumprir até abril.
Em maio e junho, será a vez das visitas no Mato Grosso e Paraná. Em junho e julho, serão os estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Tocantins; em agosto e setembro, Goiás e São Paulo. As residências do Ceará, Maranhão e Piauí serão visitadas de agosto a outubro e as do Amapá e Pará, em setembro e em outubro. Os dados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, serão coletados de setembro a novembro.
Além de informar os gestores municipais sobre o início da pesquisa, o Ministério da Saúde encaminhou cartas para as residências e condomínios selecionados informando sobre a seleção e com informações do estudo.
Os pesquisadores estarão devidamente identificados com camisas e crachás com o nome e a fotografia, além do logotipo do Ministério da Saúde. Assim que chegar no local, será explicado os procedimentos e entregue um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com detalhes da pesquisa e orientações de como entrar em contato com a coordenação para tirar dúvidas, incluindo a opção gratuita de ligar para o número 0800 808 0990.
COMO É A ALIMENTAÇÃO DAS CRIANÇAS
A pesquisa possibilitará obter informações detalhadas sobre hábitos alimentares, peso e altura de crianças de até cinco anos. A novidade é a coleta de sangue em participantes com mais de seis meses de vida, que possibilitará dados sobre o crescimento e desenvolvimento, além do mapeamento sanguíneo de 14 micronutrientes, como os minerais zinco e selênio e vitaminas do complexo B.
Também trará informações sobre amamentação, doação de leite humano, consumo de suplementos de vitaminas e minerais, habilidades culinárias, ambiente alimentar e condições sociais da família.
PESQUISAS EM SAÚDE
O Ministério da Saúde vem estimulando a realização de pesquisas em saúde para nortear as políticas públicas no país. Em 2018, publicou uma “agenda de prioridades para pesquisas” para otimizar os resultados e o planejamento em saúde, evitar a duplicidade de financiamento das pesquisas, redirecionar os esforços e fortalecer a articulação com as instituições e órgãos parceiros.
A agenda foi elaborada a partir dos principais problemas de pesquisa identificados pelas áreas técnicas e gestores de todas as secretarias do Ministério da Saúde, com o objetivo de subsidiar as decisões sobre financiamento de pesquisas estratégicas para o SUS.
Por Victor Maciel, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3580 / 3988


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sexta-feira, 15 de março de 2019

SAÚDE ALERTA PARA PREVENÇÃO E DIAGNOSTICO PRECOCE DA DOENÇA RENAL CRÔNICA.


No Dia Mundial do Rim, 14 de março, o Ministério da Saúde chama a atenção da população, gestores e profissionais de saúde para a Doença Renal Crônica (DRC), que é silenciosa e sua prevenção está relacionada a estilos e condições de vida

O Ministério da Saúde alerta, no Dia Mundial do Rim, celebrado este ano no dia 14 de março, a população, os profissionais de saúde e os gestores públicos de saúde para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da Doença Crônica Renal (DCR). A doença renal é silenciosa, não apresenta sintomas e tem registrado crescente prevalência, alta mortalidade e elevados custos para os sistemas de saúde no mundo. No Brasil, o envelhecimento populacional aliado às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), a exemplo da hipertensão e a diabetes, se apresentam como importantes fatores de risco.
A principal função do rim é remover os resíduos e o excesso de água do organismo. A Doença Crônica Renal leva a uma redução dessa capacidade, por pelo menos três meses, e é classificada em seis estágios, conforme a perda renal. Na maior parte do tempo de sua evolução, é assintomática, fazendo com que o diagnóstico seja feito tardiamente precisando passar pelo procedimento de hemodiálise. Para prevenção e tratamento da Doença Renal Crônica, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, na Atenção Básica e Especializada, com a relização de transplantes.
Para os pacientes com Doença Crônica Renal, o SUS oferta duas modalidades de Terapia Renal Substitutiva (TRS), tratamentos que substituem a função dos rins: a hemodiálise, que bombeia o sangue através de uma máquina e um dialisador, para remover as toxinas do organismo. O tratamento da doença renal acontece em clínica especializada três vezes por semana; e a diálise peritoneal feita diariamente na casa do paciente; e a diálise peritoneal, que é feita por meio da inserção de um cateter flexível no abdome do paciente e é feita diariamente na casa do paciente, normalmente no período noturno.
De acordo com o estudo Saúde Brasil 2018, do Ministério da Saúde, as pessoas em diálise, entre 65 e 74 anos, apresentaram, em 2017, a maior taxa de realização de Terapia Renal Substitutiva (TRS) por 100 mil da população (782), em relação às demais faixas etárias. A maior predominância foi no sexo masculino com taxa de crescimento anual de 2,2% e, de 2% para o sexo feminino. A raça/cor predominante é a branca (39,6%) em relação às raças/cor amarela (1,2%), indígena (0,1%), parda (36,1%) e preta (11,4%).
A maior taxa regional de pessoas em alguma modalidade de TRS foi na Região Sudeste, com 236 pessoas a cada 100 mil, seguido pela Região Centro-Oeste (229 por 100 mil da população) e Região Sul, com 208 por 100 mil da população. As taxas de realização da Terapia Renal Substitutiva aumentaram em todas as regiões do país, sendo o aumento de 3,9% no Norte; 3,3% no Nordeste; 3,2% no Centro-Oeste; 1,7% no Sudeste; e 0,6% no Sul.
O Saúde Brasil ainda mostra que a hemodiálise foi a modalidade de TRS mais frequente entre os pacientes com doença renal, com média de 93,2% em relação à diálise peritoneal com 6,8%, entre 2010 a 2017. Nesse período, o valor repassado pelo Ministério da Saúde para a realização da TRS e a oferta de medicamentos especializados foi de R$ 19,7 bilhões e de R$ 1,2 bilhão para o transplante renal e medicamentos relacionados. 
PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL

Tratar e controlar os fatores de risco como diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares e tabagismo são as principais formas de prevenir a doença renal. Essas doenças são classificadas como Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que respondem por cerca de 36 milhões, ou 63% das mortes no mundo, com destaque para as doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doença respiratória crônica. No Brasil, corresponderam a 68,9% de todas as mortes, no ano de 2016. A ocorrência é muito influenciada pelos estilos e condições de vida.
O tratamento de fatores de risco das Doenças Crônicas Renais faz parte das estratégias lideradas pelo governo federal, previstas no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil para 2011-2022. Entre as metas propostas no Plano, destacam-se aquelas que possuem associação entre fatores de risco e o desenvolvimento da DRC, como reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por DRC em 2% ao ano; deter o crescimento da obesidade em adultos; aumentar a prevalência de atividade física no lazer; aumentar o consumo de frutas e hortaliças; e reduzir o consumo médio de sal.  
No geral, dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde mostra redução anual de 2,6% da mortalidade prematura por doenças crônicas entre adultos (30 a 69 anos). Com isso, o país já cumpre a meta para reduzir mortalidade por doenças crônicas. O objetivo inicial era de reduzir as taxas de mortalidade prematuras em 2% ao ano até 2022.
A expansão da Atenção Básica é uma das principais ações para prevenir as DCNT. Atualmente são 42,9 mil Unidades Básicas de Saúde em funcionamento; 42,6 mil equipes de Saúde da Família que cobrem 64,6% da população; e 263,4 mil Agentes Comunitários de Saúde em todo o país.
O Ministério da Saúde também tem implementado ações de promoção à saúde, com o repasse de recursos para os municípios para para implantar o programa Academia da Saúde. Atualmente, o programa conta com mais 3.800 polos habilitados. A pasta tem pactuado com a indústria para a redução de açúcar e sal nos alimentos. Para o tratamento, o Governo Federal disponibiliza no SUS medicamentos gratuitos para hipertensão, diabetes, entre outros. 
INVESTIMENTOS

O Ministério da Saúde tem garantido recursos crescentes para o custeio da nefrologia no Brasil. Foram R$ 1,8 bilhão aplicado em 2010, sendo que em 2018 foram 2,69 bilhões (até novembro). Com isso, houve a expansão de 45% da rede de serviços habilitados no SUS para a assistência dos doentes renais crônicos no período: passou de 488 para 707. São feitos ainda reajustes regulares na tabela SUS voltada a esse atendimento. Em 2018 foram realizados 13.614.946 procedimentos de hemodiálise no Brasil. Atualmente, no SUS, estão em uso 26.676 equipamentos para hemodiálise, distribuídos nos serviços de diálise com a capacidade instalada de atender até 160.056 pacientes.
Os repasses para custeio dos procedimentos de nefrologia são enviados mensalmente pelo Ministério da Saúde, por meio do Teto de Média e Alta Complexidade (Teto Mac), para os Fundos Estaduais e Municipais de Saúde. O financiamento, bem como a gestão, é compartilhado entre a União, que estabelece as diretrizes das políticas de saúde, e os estados e municípios, responsáveis pela execução dos serviços e organização da rede de assistência à saúde da população.
Por Nicole Beraldo, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa

(61) 3315-3880/2745


DO AMIGO EDY GOMES!

quinta-feira, 14 de março de 2019

SAIBA COMO CUIDAR DE SEUS RINS E FICAR LONGE DE DOENÇAS RENAIS.


“Saúde dos Rins para Todos” é o tema do Dia Mundial do Rim 2019. Mas, você sabe qual a importância desse órgão para o bom funcionamento do corpo? Primeiro para quem ainda não sabe, a palavra rim vai para o plural porque temos dois. E eles ficam na região posterior do abdómen, um na direita e outra na esquerda. A principal função deles é filtrar o sangue para controlar a quantidade de água e de sal no corpo, eliminar toxinas, ajudar a controlar a hipertensão arterial e produzir hormônios que impedem a anemia e a descalcificação óssea, além de eliminar medicamentos e outras substâncias ingeridas.
É exatamente por suas inúmeras funções que os rins precisam estar saudáveis. Rins doentes ocasionam as chamadas doenças renais, motivo de preocupação em todo o mundo, por conta do crescente aumento de casos.


Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, 850 milhões de pessoas têm doença renal em todo o mundo. A Doença Renal Crônica causa pelo menos 2,4 milhões de mortes por ano, com uma taxa crescente de mortalidade. E os mais afetados são pessoas que vivem em países de baixa e média renda.
De acordo com a diretora de Políticas Associativas da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Cinthia Vieira, os principais fatores de risco para doenças renais são a hipertensão arterial, o diabetes e o histórico familiar de doenças renais. Mas obesidade, fumo e uso de medicações tóxicas também podem afetar a saúde dos rins.
“No Brasil, um em cada 10 brasileiros vai ter algum tipo de doença renal. Ele tem e não sabe, porque a doença renal é silenciosa. Ela não apresenta sintomas maiores. E como diabetes e hipertensão são doenças prevalentes no Brasil, e lembrando também da obesidade, essas doenças levam à doença renal crônica. E se a pessoa tiver uma função renal muito prejudicada, abaixo de 10%, vai entrar em hemodiálise, em diálise peritoneal ou vai precisar de transplante”, explica a nefrologista.
Sucesso no tratamento
O bombeiro militar e salva-vidas, Marco Martins, de 31 anos, levava uma vida saudável em São Lourenço do Sul (RS), onde vive, até que um dia foi surpreendido com o primeiro sintoma. “Eu acordei e senti uma sensação ruim nos pés e quando vi estavam bem inchados. Pensei que fosse alguma alergia. Mas, era um edema [acúmulo de líquido no tecido subcutâneo que ocorre quando os fluidos dentro dos vasos sanguíneos ou linfáticos extravasam para a pele]”, conta.

Depois de alguns exames indicados pelo nefrologista, o Marco foi diagnosticado com doença renal e iniciou um tratamento medicamentoso. No entanto, a situação ficou mais grave e começou a prejudicá-lo no trabalho de salva-vidas. “Eu sentia dificuldade até de respirar”, relembra.
Com a piora, Marco chegou a ser internado para avaliação e acompanhamento médico. Passou a se alimentar de comida sem sal para o controle da pressão, especialmente. “Mesmo assim, eu vivia inchado no rosto, no abdômen, nas pernas. Eu fiquei totalmente desfigurado”, conta.
Mesmo com inúmeros medicamentos, o rim dele parou de funcionar e o Marco foi levado para a hemodiálise. Enfrentando a dificuldade emocional para lidar com a doença, o bombeiro fez sessões de hemodiálise, para a filtrar o sangue, ao menos três vezes por semana. “Eu olhava para os lados e via pessoas de mais idade, de uns 50, 60 anos, fazendo hemodiálise e eu, com 29 anos, que nunca fui desleixado com o corpo, estava ali”, desabafa.
No caso dele, chegou a ser considerado o transplante de rins. Mas Marco começou a atender ao uso de um novo medicamento, uma espécie de quimioterapia. Os exames apontaram melhora e depois de um tempo, os médicos garantiram a cura. Hoje, depois de dois anos, ele vive bem e toma precauções para evitar o adoecimento dos rins. “Eu não faço uso de sal e sódio e pratico atividades físicas com intensidade. Aprendi a ter um padrão de vida focado na minha saúde. Estou muito melhor do que há alguns anos”, comemora.
Como se prevenir

Cuidar dos rins significa ficar longe de doenças renais. Para prevenção, uma das principais dicas é adotar uma dieta menos salgada. “Nós aqui no Brasil comenos em torno de 12 gramas de sal por dia, quando o adequado seria em torno de 2 gramas de sal/dia. O sal tem um efeito de reter mais água. Isso faz os rins trabalharem com uma pressão mais alta, levando a uma doença renal ou uma doença renal crônica. E para quem é diabético, a dieta também deve ser controlada, especialmente em relação ao açúcar”, chama a atenção a médica Cinthia Vieira.

A hidratação é indispensável. “Não devemos esperar a sede para beber água. A sede já significa a desidratação. Deve-se tomar uma quantidade de líquido aumentado para filtrar mais a urina. As patologias que podem ser prejudicados pela falta de água é quem já tem cálculo renal, a pedra no rim. Tem que tomar muito mais água, sempre tentando evitar que os cristais fiquem muito tempo na urina, formando aumentando a formação das pernas”.
Idosos, portadores de doença cardiovascular e pacientes com história de doença renal em familiares têm grande potencial para desenvolver lesão renal e devem ser investigados com triagem de exames de urina e dosagem de creatinina no sangue. “São exames simples, disponíveis no SUS, que trazem informações valiosas para dizer como os rins estão funcionando. A recomendação é fazer o exame uma vez por ano. E quem já tem uma história familiar, hipertensão ou diabetes, é de no mínimo de seis em seis meses”.
Erika Braz, para o Blog da Saúde

DO AMIGO EDY GOMES!

CAMPANHA 80 DIAS DE SAÚDE DA MULHER SE ESTENDE ATÉ 28 DE MAIO DE 2019.

Campanha 80 dias de Saúde da Mulher

Campanha de mobilização do MS vai estender as ações do dia Internacional da Mulher até 28 de maio, dia Nacional de Luta pela Redução da Mortalidade Materna e dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher
Quem são as mulheres do SUS? São aquelas que elaboram as políticas públicas, aquelas que trabalham diariamente na assistência e aquelas que buscam atendimento, que precisam do serviço. De 8 de março, dia Internacional da Mulher, a 28 de maio, dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Luta pela Redução da Mortalidade Materna, o Ministério da Saúde promoverá ações de mobilização para promoção da saúde.
O Departamento de Atenção Básica (DAB) e o Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas (DAPES) prepararam para os próximos 80 dias uma campanha que tem como objetivo principal divulgar e intensificar os programas e políticas do SUS nos territórios, envolvendo profissionais e gestores de saúde e sociedade civil.
Uma das atividades da campanha é uma série de vídeos, que vão ser publicados nas redes sociais do DAB — Facebook e YouTube, que traz um breve relato das profissionais que trabalham na Atenção Primária. O DAPES, por meio da Coordenação Geral de Saúde das Mulheres, vai lançar durante a campanha inovações tecnológicas e de cuidado, como: a plataforma online do Parto Cuidadoso e os aplicativos chamados Ciclo de Vida, Diário da Gestante, Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva.
Para a campanha, também foi elaborado selo para identificar toda a ação. A aplicação pode variar desde os cards para o Facebook, Whatsapp ou avatar dos perfis pessoais, estimulando assim a adesão voluntária das profissionais de saúde, gestoras e usuárias.
Haverá transmissões ao vivo durante o período que fomente debate sobre os programas do Ministério voltados para saúde da mulher, além de apresentar dados da assistência no Brasil e trazer relatos dos profissionais de saúde no território. 
Se reconheça como uma mulher do SUS e adicione o tema da campanha!
Se reconheça como um profissional do SUS e apoie a nossa campanha!
Para adicionar o tema da campanha em seu perfil no facebook clique aqui.
Use a marca.

Calendário de lives 80 dias de Saúde da Mulher
  • Imunização
  • Mulheres Idosas
  • Doenças Crônicas 
  • Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)
  • Violência 
  • Pré-Natal
  • Parto
  • Redução da morte materna

DO AMIGO EDY GOMES!

segunda-feira, 11 de março de 2019

LEI ORGÂNICA 8.142/90 E CONTROLE SOCIAL


Vamos falar de Controle Social? Tema constante  e que também deve ser pauta de rodas de conversas entre profissionais de saúde e usuários do SUS
O controle social é um processo no qual a população participa, por meio de representantes, na definição, execução e acompanhamento de políticas públicas, as políticas de governo.
A saúde tem sido referida como o bem mais precioso de uma nação, sendo responsabilidade de todos – estado e sociedade. Nessa estrutura, de um lado está a emergência das necessidades da população em relação à saúde e de outro a intervenção do estado, definindo estratégias de ações em resposta a essas necessidades, destacando-se, nesse processo, o andamento dos fatos políticos e econômicos, que ora levam a avanços, ora a retrocessos nas políticas de saúde em nosso país.
O Sistema Único de Saúde é um exemplo desse processo, tendo sido criado em 1988, com a atual Carta Magna, que até os dias atuais não foi ainda implementado em sua magnitude. Contudo, estabeleceu o controle social sobre as políticas de saúde, e que somente será possível efetivamente com a organização popular.
O controle social pode ser entendido como a fiscalização direta da sociedade civil nos processos de gestão da coisa pública, a apropriação pela sociedade organizada, dos meios e instrumentos de planejamento, fiscalização e análise das ações e serviços de saúde (CORREIA, 2000).
O controle social traz a possibilidade de a sociedade civil interagir com o governo para estabelecer prioridades e definir políticas de saúde que atendam às necessidades da população, tendo como estratégia para sua viabilização os canais de participação institucional, tais como os conselhos de saúde e as conferências de saúde
A Lei n. º 8.142/90, resultado da luta pela democratização dos serviços de saúde, representa uma vitória significativa. A partir deste marco legal, foram criados os Conselhos e as Conferências de Saúde como espaços vitais para o exercício do controle social do Sistema Único de Saúde (SUS).
Quando conquistamos esses espaços de atuação da sociedade na lei, começou a luta para garanti-los na prática. Os Conselhos de Saúde foram constituídos para formular, fiscalizar e deliberar sobre as políticas de saúde. Deliberar acerca das políticas de saúde é uma grande conquista da sociedade.
Garantir a implementação das deliberações é uma disputa permanente em defesa do SUS. É por isso que a promoção do conhecimento sobre a saúde no País e o papel dos Conselhos de Saúde implicam no fortalecimento do SUS.
O Conselho Nacional de Saúde, ao reestruturar as Diretrizes Nacionais para o Processo de Educação Permanente no Controle Social do Sistema Único de Saúde, dá um passo importante na valorização da saúde no Brasil. É de responsabilidade do CNS elaborar, em conjunto com o Ministério da Saúde, a Política Nacional de Educação Permanente para o Controle Social do SUS. O reconhecimento da rica diversidade regional do País, com suas especificidades locais, estabelece e incentiva que os Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde também elaborem suas políticas e planos de ação, apoiados pelos gestores municipais e estaduais (BRASIL,2006).
O Controle Social é uma diretriz e princípio do SUS e sua regulamentação se dá através da Lei Orgânica da Saúde - 8.142/90. De acordo com a lei em questão, o SUS tem duas instâncias colegiadas: os conselhos de saúde – em caráter permanente, e as Conferências de Saúde – que, de forma ordinária, devem acontecer a cada 4 anos em todas as esferas de governo. (SOUZA,2016).

A Lei Orgânica 8.142 de 1990

Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde - SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. O controle social é uma diretriz e princípio do SUS. É o mecanismo de participação da comunidade nas ações de saúde em todas as esferas de governo. De forma institucionalizada temos: os conselhos e as conferências de saúde.
Art. 1º - O Sistema Único de Saúde - SUS de que trata a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
I - A Conferência de Saúde, e 
II - O Conselho de Saúde.
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1º - A Conferência de Saúde reunir-se-á cada 4 anos com a representação dos vários segmentos sociaispara avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por este ou pelo Conselho de Saúde.
HISTÓRICO DAS CONFERÊNCIAS DE SAÚDE
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Em 2015 aconteceu a 15ª CNS, com o tema: Saúde Pública de Qualidade. A próxima Conferência,em caráter ordinário, acontecerá em 2019.
A Conferência de Saúde é um espaço de discussão das políticas de saúde em todas as esferas de governo. Acontecem, de forma ordinária, a cada 4 anos e, como fórum de discussão, avaliam e propõem mudanças ou novas políticas e programas de saúde para o país. Cada município deve realizar a conferência de saúde, onde serão eleitos os representantes que para participar da conferência estadual, onde serão eleitos os representantes que participarão, da Conferência Nacional de Saúde (SOUZA,2016).
As conferências de saúde são espaços de discussão das políticas. A mais importante, para a construção e consolidação de um sistema único com participação popular, foi a VIII CNS que aconteceu em 1986, momento de consolidação da reforma sanitária e criação dos ideais do SUS.

2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

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DO AMIGO EDY!