sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

eleição 2012


o VEREADOR é membro do Poder Legislativo, eleito pelo povo, que tem como funções: legislar, ou seja, criar leis que tornem a sociedade mais justa e humana; a fiscalização financeira; e manter o controle externo do Poder Executivo Municipal, principalmente quanto à execução orçamentária ao julgamento das contas apresentadas pelo prefeito. Segundo a Lei Orgânica Municipal e a própria Constituição Federal.
Com o passar dos tempos, os verdadeiros atributos do vereador foram se desviando de seu rumo legal e ele passou a ser um "despachante de luxo", exercendo funções das mais variadas possíveis, na grande maioria das vezes por culpa do próprio político que, explorando as dificuldades e miséria da população, preferia obter o voto fácil em troca de favores dos mais diversos.

Hoje, porém, a situação está mudando. A população tem tomado consciência das legítimas obrigações do vereador, exigindo dele uma participação mais efetiva junto à sua comunidade e categoria. Os cidadãos já sabem, por exemplo, que asfaltar e sanear é obrigação do poder executivo, do prefeito, cabendo ao vereador indicar e fiscalizar.

O vereador é o legislador mais próximo do cidadão, uma vez que o deputado estadual se desloca para a capital do Estado, e o deputado federal e o senador ficam ainda mais distantes, em Brasília. Em virtude desta proximidade, o vereador é o mais cobrado no atendimento dos anseios e necessidades dos munícipes que, quase sempre, são problemas relacionados à competência do Poder Executivo.

É seu direito e dever cobrar do vereador uma atitude de modo a apresentar proposições e sugerir medidas que visem o interesse coletivo, a usar a palavra de autoridade constituída em defesa do município e de seus habitantes, Participe, sugira, debata. Cobre de seu vereador uma posição de real legislador e de fiscal dos poderes.

Lembre-se: não podemos esperar que algo aconteça ou que alguém tome conta dos problemas. Conseguem melhores resultados os que apresentam soluções, que aproveitam a iniciativa para fazer tudo o que é preciso em harmonia com seus princípios, para que as tarefas sejam cumpridas.

Desejando que o homem seja mais humano, a sociedade mais justa, que o amor não pereça, que a natureza se renove e a vida seja preservada.

SAÚDE DA FAMÍLIA

Atenção Básica
Atenção Primária


Considerando a necessidade de revisar e adequar as normas nacionais ao atual momento do desenvolvimento da atenção básica no Brasil.
Considerando a consolidação da estratégia saúde da família como forma prioritária para reorganização da atenção básica no Brasil e que a experiência acumulada em todos os entes federados demonstra a necessidade de adequação de suas normas.
O Departamento de Atenção Básica publicou a Política Nacional da Atenção Básica - Portaria 2.488/GM, de 21/10/2011.
A Política Nacional de Atenção Básica tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da atenção básica. A qualificação da Estratégia de Saúde da Família e de outras estratégias de organização da atenção básica deverá seguir as diretrizes da atenção básica e do SUS configurando um processo progressivo e singular que considera e inclui as especificidades locoregionais.

1. Estratégia Saúde da Família

A Estratégia de Saúde da Família visa à reorganização da Atenção Básica no país, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde, CONASS e CONASEMS como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da Atenção Básica por favorecer uma re-orientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.

A equipe de Saúde Bucal na estratégia Saúde da Família representa a possibilidade de criar um espaço de práticas e relações a serem construídas para a reorientação do processo de trabalho e para a própria atuação da saúde bucal no âmbito dos serviços de saúde. Dessa forma, o cuidado em saúde bucal passa a exigir a conformação de uma equipe de trabalho que se relacione com usuários e que participe da gestão dos serviços para dar resposta às demandas da população e ampliar o acesso às ações e serviços de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal, por meio de medidas de caráter coletivo e mediante o estabelecimento de vínculo territorial.

O processo de trabalho das ESB fundamenta-se nos princípios da universalidade, eqüidade, integralidade da atenção, trabalho em equipe e interdisciplinar, foco de atuação centrado no território-família-comunidade, humanização da atenção, responsabilização e vínculo.

Existem 3 (três) tipos de ESB:

Modalidade I: composta por Cirurgião-Dentista e Auxiliar em Saúde Bucal; 

Modalidade IIcomposta por Cirurgião-Dentista, Auxiliar em Saúde Bucal e Técnico em Saúde Bucal;

Modalidade IIIprofissionais das modalidades I ou II que operam em Unidade Odontológica Móvel. 

Ações das Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família:

- Ações de promoção e proteção de saúde;
- Ações de recuperação; 
- Prevenção e controle de câncer bucal;
- Incremento da resolução da urgência;
- Inclusão de procedimentos mais complexos na Atenção Básica;
- Inclusão da reabilitação protética na Atenção Básica. 

Independente da modalidade adotado, recomenda-se que os profissionais de Saúde Bucal, estejam vinculados a uma ESF e compartilhem a gestão e o processo de trabalho da equipe tendo responsabilidade sanitária pela mesma população e território que a ESF à qual integra, e com jornada de trabalho de 40 horas semanais para todos os seus componentes.

1.1 Incentivos financeiros

Recurso de implantação:
O Ministério da Saúde disponibiliza o recurso de implantação no valor de R$ 7.000,00 (parcela única) para investimento nas Unidades Básicas e realização de Curso Introdutório.

Recurso de custeio:
Modalidade I --R$ 2.100/mês
Modalidade II --R$ 2.800/mês
Modalidade III --R$ 4.680/mês

Fazem jus a 50% a mais sobre os valores mensais de custeio as ESB dos Municípios constantes do Anexo I a Portaria nº 822/GM/MS, de 17/04/2006, e as ESB dos Municípios constantes no Anexo a Portaria nº 90/GM/MS, de 17/01/2008, que atendam a populações residentes em assentamentos ou remanescentes de quilombos. Equipes modalidade III não recebem este incentivo.

Doação de equipo odontológico:

Toda equipe de Saúde Bucal modalidade I ou II implantada recebe do Ministério da Saúde equipamento odontológicos*, através de doação direta ou o repasse de recursos necessários para adquiri-los.

Modalidade I - 1 equipo odontológico
Modalidade II - 2 equipos odontológicos (um para uso do técnico em saúde bucal caso haja espaço físico adequado para a instalação do segundo equipo e seja aprovado pelo gestor municipal e estadual)

* equipo odontológico completo (composto por uma cadeira odontológica, um equipo odontológico, uma unidade auxiliar odontológica, um refletor odontológico e um mocho) e um kit de peças de mão (composto por um micromotor, uma peça reta, um contra-ângulo e uma caneta de alta rotação).

nova versão do SIAB



Está disponível nova versão do SIAB módulo Municipal/Regional/Estadual (Ver. 6.5)
Cronograma 2012:
Segue abaixo o  cronograma de envio de dados do SIAB para o ano de 2012, conforme estabelecido naportaria  do SIAB nº 103 de 06 de fevereiro de 2012 
COMPETÊNCIAJAN/2012FEV/2012MAR/2012
Data de início e fechamento da competência20/01/2012 a 19/02/201220/02/2012 a 19/03/2012
20/03/2012 a 19/04/2012
Data limite para os Municípios/SES encaminharem a base SIAB ao DATASUS29/02/201202/04/201230/04/2012
COMPETÊNCIAABR/2012MAI/2012JUN/2012
Data de início e fechamento da competência20/04/2012 a 19/05/201220/05/2012 a 19/06/201220/06/2012 a 19/07/2012
Data limite para os Municípios/SES encaminharem a base SIAB ao DATASUS31/05/201202/07/201231/0708/2012
COMPETÊNCIAJUL/2012AGO/2012 SET/2012
Data de início e fechamento da competência20/07/2012 a 19/08/2012 20/08/2012 a 19/09/201220/09/2012 a 19/10/2012
Data limite para os Municípios/SES encaminharem a base SIAB ao DATASUS31/08/201201/10/2012 31/10/2012
COMPETÊNCIAOUT/2012NOV/2012 DEZ/2012
Data de início e fechamento da competência20/10/2012 a 19/11/2012 20/11/2012 a 19/12/2012 20/12/2012 a 19/01/2013
Data limite para os Municípios/SES encaminharem a base SIAB ao DATASUS30/11/201221/12/2012
 31/01/2013


 Não serão mais importadas as informações dos municípios com versão diferente da 6.1.
Para o módulo Estadual/Regional foi feita uma correção e disponibilizada uma versão 6.1.1
Cronograma 2009 - Publicada a PORTARIA Nº 10, de janeiro de 2009 da Secretaria de Atenção à Saúde que fixa os prazos para o envio das bases do SIAB.
De acordo com a PORTARIA Nº 1.876, a partir de 07/08/2007, fica redefinido o cadastro das equipes de saúde da família, de saúde bucal e de agentes comunitários de saúde e altera o fluxo e os prazos para envio da base de dados do Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB.
De acordo com a Portaria SAS nº368, a partir da competência financeira de julho, o SCNES passa a gerar os dados físicos para o repasse de incentivos financeiros às equipes de Saúde da Família com ou sem saúde bucal e agentes comunitários de saúde. Assim os cadastros de profissionais e equipes não são mais realizados no Siab; são importadas do SCNES.

SAÚDE DA FAMÍLIA


Atenção Básica e a Saúde da Família
  Diretriz conceitual
  Gestão
  Saúde da Família
  Equipe de Saúde
  Agentes Comunitários de Saúde
  Valorização Profissional
  Desafios Institucionais
  Desempenho
  Responsabilidades

Diretriz conceitual

O acúmulo técnico-político dos três níveis de gestão do SUS, na implantação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde e da estratégia de Saúde da Família, elementos essenciais para a reorientação do modelo de atenção, tem possibilitado a identificação de um conjunto de questões relativas às bases conceituais e operacionais do que se tem denominado "Atenção Básica à Saúde" no Brasil, e de suas relações com os demais níveis do sistema. Esta discussão fundamenta-se nos eixos transversais da universalidade, integralidade e eqüidade, em um contexto de descentralização e controle social da gestão, princípios assistenciais e organizativos do SUS, consignados na legislação constitucional e infraconstitucional.

A expansão e a qualificação da atenção básica, organizadas pela estratégia Saúde da Família, compõem parte do conjunto de prioridades políticas apresentadas pelo Ministério da Saúde e aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde. Esta concepção supera a antiga proposição de caráter exclusivamente centrado na doença, desenvolvendo-se por meio de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em equipes, dirigidas às populações de territórios delimitados, pelos quais assumem responsabilidade.

Os princípios fundamentais da atenção básica no Brasil são: integralidade, qualidade, eqüidade e participação social. Mediante a adstrição de clientela, as equipes Saúde da Família estabelecem vínculo com a população, possibilitando o compromisso e a co-responsabilidade destes profissionais com os usuários e a comunidade. Seu desafio é o de ampliar suas fronteiras de atuação visando uma maior resolubilidade da atenção, onde a Saúde da Família é compreendida como a estratégia principal para mudança deste modelo, que deverá sempre se integrar a todo o contexto de reorganização do sistema de saúde.





Gestão

O Departamento de Atenção Básica (DAB), estrutura vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde, no Ministério da Saúde, tem a missão institucional de operacionalizar essa política no âmbito da gestão federal do SUS. A execução dessa política é compartilhada por estados, Distrito Federal e municípios. Ao DAB cabe, ainda, desenvolver mecanismos de controle e avaliação, prestar cooperação técnica a estas instâncias de gestão na implementação e organização da estratégia Saúde da Família e ações de atendimento básico como o de Saúde Bucal, de Diabetes e Hipertensão, de Alimentação e Nutrição, de Gestão e Estratégia e de Avaliação e Acompanhamento.





Saúde da Família

A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. A responsabilidade pelo acompanhamento das famílias coloca para as equipes saúde da família a necessidade de ultrapassar os limites classicamente definidos para a atenção básica no Brasil, especialmente no contexto do SUS.

A estratégia de Saúde da Família é um projeto dinamizador do SUS, condicionada pela evolução histórica e organização do sistema de saúde no Brasil. A velocidade de expansão da Saúde da Família comprova a adesão de gestores estaduais e municipais aos seus princípios. Iniciado em 1994, apresentou um crescimento expressivo nos últimos anos. A consolidação dessa estratégia precisa, entretanto, ser sustentada por um processo que permita a real substituição da rede básica de serviços tradicionais no âmbito dos municípios e pela capacidade de produção de resultados positivos nos indicadores de saúde e de qualidade de vida da população assistida.

A Saúde da Família como estratégia estruturante dos sistemas municipais de saúde tem provocado um importante movimento com o intuito de reordenar o modelo de atenção no SUS. Busca maior racionalidade na utilização dos demais níveis assistenciais e tem produzido resultados positivos nos principais indicadores de saúde das populações assistidas às equipes saúde da família.





Equipes de Saúde

O trabalho de equipes da Saúde da Família é o elemento-chave para a busca permanente de comunicação e troca de experiências e conhecimentos entre os integrantes da equipe e desses com o saber popular do Agente Comunitário de Saúde. As equipes são compostas, no mínimo, por um médico de família, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e 6 agentes comunitários de saúde. Quando ampliada, conta ainda com: um dentista, um auxiliar de consultório dentário e um técnico em higiene dental.

Cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de, no máximo, 4 mil habitantes, sendo a média recomendada de 3 mil habitantes de uma determinada área, e estas passam a ter co-responsabilidade no cuidado à saúde. A atuação das equipes ocorre principalmente nas unidades básicas de saúde, nas residências e na mobilização da comunidade, caracterizando-se: como porta de entrada de um sistema hierarquizado e regionalizado de saúde; por ter território definido, com uma população delimitada, sob a sua responsabilidade; por intervir sobre os fatores de risco aos quais a comunidade está exposta; por prestar assistência integral, permanente e de qualidade; por realizar atividades de educação e promoção da saúde.

E, ainda: por estabelecer vínculos de compromisso e de co-responsabilidade com a população; por estimular a organização das comunidades para exercer o controle social das ações e serviços de saúde; por utilizar sistemas de informação para o monitoramento e a tomada de decisões; por atuar de forma intersetorial, por meio de parcerias estabelecidas com diferentes segmentos sociais e institucionais, de forma a intervir em situações que transcendem a especificidade do setor saúde e que têm efeitos determinantes sobre as condições de vida e saúde dos indivíduos-famílias-comunidade.





Agentes Comunitários de Saúde

O Programa de Agentes Comunitários de Saúde é hoje considerado parte da Saúde da Família. Nos municípios onde há somente o PACS, este pode ser considerado um programa de transição para a Saúde da Família. No PACS, as ações dos agentes comunitários de saúde são acompanhadas e orientadas por um enfermeiro/supervisor lotado em uma unidade básica de saúde.

Os agentes comunitários de saúde podem ser encontrados em duas situações distintas em relação à rede do SUS: a) ligados a uma unidade básica de saúde ainda não organizada na lógica da Saúde da Família;e b) ligados a uma unidade básica de Saúde da Família como membro da equipe multiprofissional. Atualmente, encontram-se em atividade no país 204 mil ACS, estando presentes tanto em comunidades rurais e periferias urbanas quanto em municípios altamente urbanizados e industrializados.





Valorização Profissional

O Ministério da Saúde reconhece e valoriza a formação dos trabalhadores como um componente para o processo de qualificação da força de trabalho no sentido de contribuir decisivamente para a efetivação da política nacional de saúde. Essa concepção da formação busca caracterizar a necessidade de elevação da escolaridade e dos perfis de desempenho profissional para possibilitar o aumento da autonomia intelectual dos trabalhadores, domínio do conhecimento técnico-científico, capacidade de gerenciar tempo e espaço de trabalho, de exercitar a criatividade, de interagir com os usuários dos serviços, de ter consciência da qualidade e das implicações éticas de seu trabalho.





Desafios Institucionais

Como desafios institucionais para expandir e qualificar a atenção básica no contexto brasileiro destaca-se:
1 - a expansão e estruturação de uma rede unidades básicas de saúde que permitam a atuação das equipes na proposta da saúde da família;
2 - a contínua revisão dos processos de trabalho das equipes de saúde da família com reforço as estruturas gerenciais nos municípios e estados;
3 - a elaboração de protocolos assistenciais integrados (promoção, prevenção, recuperação e reabilitação) dirigidos aos problemas mais freqüentes do estado de saúde da população, com indicação da continuidade da atenção, sob a lógica da regionalização, flexíveis em função dos contextos estaduais, municipais e locais;
4 - ações que visem o fortalecimento das estruturas gerenciais nos municípios e estados com vistas a: programação da atenção básica, supervisão das equipes, supervisão dos municípios, supervisão regional, uso das informações para a tomada de decisão;
5 - revisão dos processos de formação. educação em saúde com ênfase na educação permanente das equipes, coordenações e gestores;
6 - a definição de mecanismos de financiamento que contribuam para a redução das desigualdades regionais e para uma melhor proporcionalidade entre os três níveis de atenção;
7 - a institucionalização de processos de acompanhamento, monitoramento e avaliação da atenção básica;
8 - ações articuladas com as instituições formadoras para promover mudanças na graduação e pós-graduação dos profissionais de saúde, de modo a responder aos desafios postos pela expansão e qualificação da atenção básica, incluindo aí a articulação com os demais níveis de atenção.





Desempenho

- Modelo de Atenção à Saúde do Brasil é referência internacional.
- Estratégia Saúde da Família como desenhada no caso Brasileiro é destaque e modelo para outros países.
- Atenção Básica em Saúde é a pauta política dos gestores públicos.
- A estratégia Saúde da Família está consolidada nos municípios brasileiros.
- Estudos acadêmicos em curso demonstram que a Saúde da Família no período de 1992 a 2002 apresenta indicadores animadores como a redução da mortalidade infantil.
- Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade de São Paulo e Universidade de Nova York, demonstra que a cada 10% de aumento de cobertura o índice de mortalidade infantil cai em 4,6%.
- Aumento da satisfação dos usuários quanto ao atendimento recebido resultado das mudanças das práticas das equipes de saúde.





Responsabilidades das Esferas Gestoras em Atenção Básica

Federal
- Elaborar as diretrizes da política nacional de atenção básica;
- Co-financiar o sistema de atenção básica;
- Ordenar a formação de recursos humanos;
- Propor mecanismos para a programação, controle, regulação e avaliação da atenção básica;
- Manter as bases de dados nacionais.

Estadual
- Acompanhar a implantação e execução das ações de atenção básica em seu território;
- Regular as relações inter-municipais;
- Coordenar a execução das políticas de qualificação de recursos humanos em seu território;
- Co-financiar as ações de atenção básica;
- Auxiliar na execução das estratégias de avaliação da atenção basica em seu território.

Municipal
- Definir e implantar o modelo de atenção básica em seu território;
- Contratualizar o trabalho em atenção básica;
- Manter a rede de unidades básicas de saúde em funcionamento (gestão e gerência);
- Co-financiar as ações de atenção básica;
- Alimentar os sistemas de informação;
- Avaliar o desempenho das equipes de atenção básica sob sua supervisão.

Calendário de Vacinação da Criança


Ministério da Saúde reforça calendário de vacinação da criança


Ministério da Saúde promoveu cerimônia de lançamento no Brasil dos novos componentes do Calendário Nacional de Vacinações – a nova vacina  contra pólio e a Pentavalente
A Vacina Inativada Poliomielite (VIP), será aplicada em paralelo com as campanhas nacionais de imunização,     que utilizam as duas gotinhas com vírus atenuado. A injetável, no entanto, só será utilizada para as crianças     que estão iniciando o calendário de vacinação. 
A Vacina será introduzida no calendário básico a partir do segundo semestre desse ano. As campanhas   anuais   contra poliomielite, com as gotinhas e para crianças menores de cinco anos, continuam serão   realizadas,   neste ano, entre 16 de junho a 6 de julho.
Pentavalente 
Outra novidade para 2012 também será a vacina pentavalente, que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B). 
 
A inclusão da vacina pentavalente no calendário da criança também será feita a partir do segundo semestre de 2012. Ela será produzida em parceria com os laboratórios Fiocruz/Bio-Manguinhos e Instituto Butantan. As crianças serão vacinadas aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade. Os intervalos entre as doses são de 60 dias, podendo ser de 30 dias, se necessário.
 
Com o novo esquema, além da pentavalente, a criança realizará dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro a partir dos 12 meses e, o segundo reforço, entre 4 e 6 anos. Além disso, os recém-nascidos receberão a primeira dose da vacina hepatibe B (recombinante) nas primeiras 12 horas de vida. A pentavalente está substituindo vacina tetravalente (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b). 
 
No mês de agosto, foi programada a Campanha Nacional de Multivacinação, que tem como objetivo a atualização do cartão de vacinação.
 
Heptavalente
No prazo de quatro anos, o Ministério da Saúde deverá transformar a pentavalente em heptavalente, com a inclusão das vacinas inativada poliomielite e meningite C conjugada. “As vacinas combinadas possuem vários benefícios, entre eles o fato de reunir, em apenas uma injeção, vários componentes imunobiológicos. Além disso, os pais ou responsáveis precisarão ir menos aos postos de vacinação, o que poderá resultar em uma maior cobertura vacinal”, explica o ministro Alexandre Padilha. 
 
A inclusão das novas vacinas será acompanhada com treinamento dos vacinadores por todo país, como coloca a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, “Haverá capacitação em serviço da rede do PNI, que organizará todo material educativo. Isso será feito em parceria com as secretarias estaduais de saúde e, ao mesmo tempo, estamos preparando treinamentos à distância, junto com a CGDEP (Coordenação Geral de Doenças do desenvolvimento da Epidemiologia) para que possamos ter uma maior capilaridade de profissionais de saúde envolvidos”. 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explica que ainda essas mudanças integram a política de aperfeiçoamento do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e estão em consonância com a meta de inovação e de produção nacional do Complexo Econômico e Industrial de Saúde. “Queremos estimular o desenvolvimento tecnológico e diminuir a dependência do mercado externo”, afirma Padilha. 
 
O secretário Jarbas Barbosa destaca outras vantagens das vacinas combinadas, como a economia de custos dos imunobiológicos e de logística operacional. “São produtos que reúnem um número maior de antígenos capazes de estimular a resposta imunológica contra mais de um agente infeccioso, vírus ou bactéria. Tudo isso em única apresentação”, observa o secretário.

A inclusão das novas vacinas será acompanhada com treinamento dos vacinadores por todo país, como coloca a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, “Haverá capacitação em serviço da rede do PNI, que organizará todo material educativo. Isso será feito em parceria com as secretarias estaduais de saúde e, ao mesmo tempo, estamos preparando treinamentos à distância, junto com a CGDEP (Coordenação Geral de Doenças do desenvolvimento da Epidemiologia) para que possamos ter uma maior capilaridade de profissionais de saúde envolvidos”. 
Investimento
Com a implantação da pentavalente haverá uma economia de R$ 700 mil ao ano, devido à redução no preço da vacina, além da diminuição do custo de operacionalização (transporte, armazenamento, seringas e agulhas).  No decorrer desse ano, o Ministério da Saúde irá adquirir oito milhões e oitocentas mil doses da pentavalente, a um custo de R$ 91 milhões. Também serão adquiridas outras oito milhões de doses da Vacina Inativada Poliomielite, ao custo de R$ 40 milhões. Para a manutenção de estoque estratégico, já foram compradas, em dezembro do ano passado, três milhões de doses da VIP, por R$ 15 milhões.