sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

MELHOR MANEIRA DE RELAÇÃO ENTRE GESTORES E FUNCIONÁRIOS


Qualquer chefe muito ocupado compreende este conceito: "Não preciso dos detalhes. Vamos ao que interessa." Você não precisa ser imbecil e massacrar as pessoas; no entanto, ser honesto sem ser duro demais pode poupar tempo e é apreciado no final. Quando você vir um problema, resolva-o rapidamente e não fique remoendo isso depois com as pessoas - passado é passado. Tente apenas lembrar que o que houve não é aceitável. Lembre-se de que o objetivo é promover um comportamento produtivo e manter o respeito dos SERVIDORES sem criar conflitos entre os empregados, especialmente na frente de outros. Exemplo:

-Chefe: "João, preciso que venha para a minha sala." (Diga isso de um modo natural, em bom tom. Não apareça na frente de clientes ou colaboradores atirando para os lados e gritando: "João, na minha sala AGORA." Isso é entre você e o João.) Em particular, em um momento em que ninguém esteja espiando:

-Chefe: "João, a ligação no celular. Está tudo bem com sua família?"

-João: "Sim, era apenas o meu pai querendo uma ajuda mais tarde..."

-Chefe: "Ok, entendo. Somos todos humanos, mas quando você está na recepção, não pode receber ligações pessoais."

-João: "Eu sei. Desculpe-me. Meu pai não tem muitas oportunidades para me ligar..." (o problema ou assunto não é relevante).

-Chefe: "Eu entendo. De qualquer modo, quando perceber que não pode desligar uma ligação pessoal imediatamente, gostaria que deixasse a recepção. Quando os clientes percebem que você está em uma ligação pessoal ao invés de os estar atendendo, cria-se uma situação ruim para você e para a empresa. Nosso clientes tem sempre a prioridade, a não ser que seja uma emergência."

-João: "Sim, cometi um erro."

-Chefe: "Tudo bem. Fico feliz que entenda. O desejável é que você use a caixa postal quando estiver no trabalho ou pelo menos deixe a recepção se não puder desligar imediatamente."

-É isso. Não critique nem faça tempestade em copo d'água; deixe-o ir trabalhar. Também não é necessário diminuir a situação tentando usar palavras doces. Seu colaborador deve (A) entender a situação ao invés de receber longas ligações pessoais no escritório e (B) ser adulto em relação à disciplina. Você, sendo um bom chefe, deve (A) permanecer sereno - trata-se de uma chance de treinar isso, e (B) ser educado e calmo, mas firme e claro em expressar sua correção de comportamento e suas expectativas futuras. Elogios excessivos e tentativas constantes de se "relacionar" com os problemas pessoais do colaborador são perda de tempo, da mesma forma que fazer críticas e sermões sem fim. Vá direto ao ponto rapidamente - sem ser escandaloso ou sem fazer drama sobre a questão.

Que 2019 seja um ano inovador no serviço público, mais respeito, usar da maestria para lhe da com certas situações. entender que servidores Públicos tem qualidades técnicas profissionais que precisam ser potencializadas através de capacitações para que todos se sintam seguros naquilo que produzem e isso deve ser fomentado pelos governos.

" ESPERO QUE 2019 SEJA UM ANO MUITO MELHOR NESSE QUESITO"




UM ABRAÇO DO AMIGO EDY!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

MINISTÉRIO DA SAÚDE LIBERA R$ 4,9 milhões para reformas de UBS


Valor beneficia 23 unidades de saúde, de seis estados brasileiros, que poderão melhorar e qualificar o atendimento por meio do SUS.

Unidades Básicas de Saúde, UBS, localizadas em 23 municípios, de seis estados, serão reformadas a partir de novos recursos liberados pelo Ministério da Saúde, por meio de emendas parlamentares. São R$ 4,9 milhões para a execução de 24 propostas, que prevêem adequações necessárias para modernizar os espaços físicos das UBS e promover melhor atendimento e cuidado aos pacientes do SUS, conforme a necessidade e o planejamento de cada unidade beneficiada. Os recursos divididos entre os municípios, serão transferidos em parcela única, para os fundos municipais.  São R$3 milhões para 14 municípios de Alagoas, R$ 89 mil para Iguatu (CE), R$ 190 mil para o município de Governador Lindenberg (ES), R$ 929,5 mil para 5 municípios de Minas Gerais, R$ 250 mil para Dourados (MS), além de R$ 250mil para o município de Mariano Moro (RS). A Portaria que autoriza a liberação do recurso está disponível no Diário Oficial da União.
Com o recurso, os gestores responsáveis pela manutenção dessas unidades, voltadas especialmente para a Atenção Básica, poderão fazer as adequações necessárias nas estruturas físicas para modernizar os espaços e promover melhor atendimento e cuidado aos pacientes, conforme a necessidade e o planejamento de cada instituição. O estado ou município deverá informar a situação da obra no SISMOB (Sistema de Monitoramento de Obras). A prestação de contas se dará por Relatório de Gestão Anual.
Em maio de 2018, o Ministério da Saúde liberou R$ 7 milhões, por meio de emendas parlamentares, para reformar Unidades Básicas de Saúde, UBS, em todo o Brasil. À época foram anunciadas 28 propostas em 12 estados brasileiros, que receberam recursos para melhorar sua estrutura no Sistema Único de Saúde (SUS).
PANORAMA DA ATENÇÃO BÁSICA 
O Ministério da Saúde cumpre o seu papel de ser parceiro dos municípios em todas as frentes, oferecendo as condições necessárias para que a estrutura, o atendimento e a qualificação melhorem continuamente por meio de projetos e ações de abrangência nacional. Atualmente, 68% da população brasileira está coberta com as ações e serviços da Atenção Básica, com 42.826 Unidades Básicas de Saúde distribuídas em todo o Brasil, além da atuação de 263.630 mil Agentes Comunitários de Saúde e 43.217 mil Equipes de Saúde da Família.
A pasta tem destinado recursos crescentes para a Atenção Básica. Entre 2016 e 2018 houve reforço nos investimentos na Atenção Básica, com a implantação de 1.797 Núcleos de Saúde da Família, 38 consultórios na rua e 82 unidades odontológicas móveis, 3.062 equipes de saúde da família, 178 equipes de saúde prisional e 2.133 equipes de saúde bucal.
Em 2010, o total de investimentos da pasta na Atenção Básica foi R$ 9,86 bilhões. Já em 2018 foi previsto o investimento de R$ 21,8 bilhões, o que representa um crescimento de 121%. Para reformas de unidades básicas de saúde, foram investidos R$ 267.615.180,68 em 2016, R$ 291.808.450,80 em 2017 e R$ 268.266.122,00.
MUNICÍPIOS HABILITADOS A RECEBEREM RECURSOS FEDERAIS DESTINADOS À EXECUÇÃO DE OBRAS / REFORMA
UF
MUNICÍPIO
VALOR TOTAL DA PROPOSTA (R$)
AL
ATALAIA
199.907,00
AL
CAJUEIRO
199.993,00
AL
CAPELA
199.993,00
AL
MAJOR ISIDORO
199.993,00
AL
MARAGOGI
196.370,00
AL
OLHO D'AGUA DAS FLORES
199.993,00
AL
OURO BRANCO
199.993,00
AL
PINDOBA
199.993,00
AL
PORTO CALVO
373.752,00
AL
PORTO DE PEDRAS
199.764,00
AL
SAO MIGUEL DOS CAMPOS
199.994,00
AL
SAO MIGUEL DOS MILAGRES
199.764,00
AL
TANQUE D'ARCA
199.993,00
AL
TEOTONIO VILELA
299.989,00
CE
IGUATU
89.986,00
ES
GOVERNADOR LINDENBERG
189.997,00
MG
BOM DESPACHO
199.550,00
MG
DONA EUSEBIA
249.990,00
MG
ERVALIA
89.997,00
MG
ERVALIA
89.997,00
MG
MACHADO
149.942,00
MG
PIRAPETINGA
149.991,00
MS
DOURADOS
392.933,00
RS
MARIANO MORO
249.964,00
 TOTAL

4.921.838,00



EDY GOMES!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

EDUCAÇÃO PERMANENTE QUALIFICA AÇÕES DE SAÚDE INDÍGENAS


A educação permanente em saúde é um processo de aprendizagem no trabalho preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), por meio da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS). O objetivo é assegurar a troca de informações e a aprendizagem, com a integração dos diferentes serviços de saúde sob a responsabilidade da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). Idealizada com a missão de atuar na atenção básica à saúde dos indígenas – primeiro nível de assistência e principal acesso ao SUS –, a SESAI é o órgão do MS responsável pela coordenação e a execução da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (PNASPI) e pela gestão do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) no Sistema Único de Saúde (SUS). E para garantir a melhoria contínua dos serviços ofertados, a SESAI promove sistematicamente cursos e oficinas de qualificação para seus trabalhadores. Esse é um processo educativo que cria espaços coletivos para a reflexão e a avaliação das práticas e técnicas do campo da saúde indígena, com análises do cotidiano do trabalho e da formação em saúde. É uma estratégia para transformações no trabalho, com base em reflexões críticas e encontros entre aprendizagem e trabalho. O processo de educação permanente perpassa todas as áreas da SESAI.
Resultados estratégicos
As ações realizadas pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) são monitoradas pelo Departamento de Atenção à Saúde Indígena (DASI), por meio do acompanhamento de dois resultados estratégicos: trabalhadores das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) / DIASI qualificados para o trabalho em contexto intercultural; e trabalhadores da EMSI / DIASI qualificados para o aperfeiçoamento do trabalho em saúde. Até novembro de 2018, aproximadamente sete mil trabalhadores participaram das 456 ações educativas realizadas pela SESAI ou em parceria com estados e/ou municípios. Os temas relacionados à imunização, saúde mental, saúde da criança e saúde bucal tiveram destaque, assim como formações sobre planejamento, monitoramento e avaliação da situação de saúde. No grupo das ações de qualificação para o trabalho em contexto intercultural, tiveram destaque as trocas de saberes e a medicina tradicional. É importante apontar, também, o desenvolvimento de estratégias de educação mediada por tecnologias. O módulo “Saúde Indígena: Interculturalidade em Rede”, em parceria com a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGETS) – curso destinado à qualificação dos trabalhadores que atuam diretamente nas aldeias – até o momento possui 2.867 inscritos e 1.694 concluintes com direito a certificação. O projeto “Pensando e Fazendo o Trabalho em Saúde Indígena: Módulos de Educação Permanente”, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina do Hospital São Paulo (SPDM-HSP), viabilizou o acesso online a módulos temáticos sequenciais, complementados por oficinas presenciais periódicas para todos os profissionais de saúde de nível superior de 11 DSEI. Até novembro de 2018, participaram do Projeto um total de 1.222 trabalhadores, entre eles apoiadores técnicos em saúde, assistentes sociais, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, médicos, nutricionistas e psicólogos. Os módulos temáticos ofertados foram: “Introdução à Saúde Indígena”; “Vigilância em Saúde Indígena 1 – Caminhos para a organização e qualificação do processo de trabalho em distritos”; “Vigilância em Saúde Indígena 2 – A vigilância no diagnóstico e análise permanente da situação de saúde”. Ao longo do ano, participaram de oficinas presenciais um total de 480 trabalhadores dos 11 DSEI contemplados na primeira etapa do projeto: Altamira, Alto Rio Negro, Araguaia, Cuiabá, Guamá-Tocantins, Kayapó Mato Grosso, Kayapó Pará, Rio Tapajós, Xavante, Xingu e Yanomami.
Formação de agentes indígenas
Os Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN) desempenham um papel fundamental na saúde indígena, porque fortalecem o protagonismo indígena na organização e no desenvolvimento de ações inovadoras e adequadas aos mais variados contextos e comunidades. Por isso, a SESAI criou um programa de formação para esses profissionais, para reforçar a organização dos serviços de atenção básica nos DSEI. Atualmente, 7.051 AIS e AISAN estão em atividade nos 34 DSEI, sendo 4.656 AIS e 2.395 AISAN. Desse total, 2.495 (35,4%) já passaram pelo Programa de Qualificação de AIS e AISAN e receberam capacitação na Universidade Federal do Amazonas / UFAM (1.260 AIS e 248 AISAN); Universidade Federal de São Paulo / UNIFESP (388 AIS e 234 AISAN); e Universidade Federal da Grande Dourados / UFGD (235 AIS e 130 AISAN). No início de 2019, outras três fases do programa serão executadas, dessa vez no Maranhão (180 AIS e 176 AISAN), Litoral Sul (149 AIS e 98 AISAN) e no Tocantins (64 AIS e 103 AISAN), o que elevará o percentual de alcance para 46,30%. O Programa de Qualificação de AIS e AISAN foi pensado a partir da importância estratégica dos AIS e AISAN nos serviços de saúde indígena e a necessidade de qualificação. Esse projeto contou com a parceria da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGETS) e da Fundação Osvaldo Cruz do Mato Grosso do Sul (Fiocruz-MS) e é composto por 16 cadernos temáticos ilustrados, que compõem o material didático do Programa.
Compartilhando conhecimento
A educação permanente é uma condição indispensável para o trabalhador e o gestor em saúde, porque coloca em análise o trabalho e as práticas cotidianas, que são processos cada vez mais coletivos e desafiadores. A educação permanente transforma e qualifica os serviços de saúde ofertados, os processos formativos e as práticas desenvolvidas pelas EMSI, responsáveis pela assistência de saúde aos indígenas que vivem em terras e territórios indígenas, que devem ser os protagonistas desse processo. Para Eloína Caetano Morais Karajá, 59 anos, técnica de enfermagem do DASI, trabalhar na saúde indígena é um desafio constante, e só quem trabalha diretamente com a população sabe como são grandes os desafios. E, embora seja desafiador, é um trabalho gratificante contribuir para a promoção da saúde dessa população tão diversa e que tanto precisa de nosso apoio”.Os cursos e oficinas promovidos pela SESAI incentivam e melhoram a organização das ações e dos serviços numa concepção intersetorial.


abraços

EDY GOMES!