Papel do gestor municipal
Elaboração do plano
municipal de saúde;Operação dos sistemas de informação referentes à atenção
básica;Gestão da informação, garantindo a sua divulgação;Monitoramento e
fiscalização da aplicação dos recursos financeiros; Monitoramento e avaliação
das ações de vigilância em saúde, realizadas em seu território, por intermédio
de indicadores de desempenho, envolvendo aspectos epidemiológicos;Monitoramento,controle
e avaliação de todos os serviços prestados; Adoção de vínculos de trabalho
que garantam os direitos sociais e previdenciários dos trabalhadores de saúde
na sua esfera de gestão e de serviços.
Conforme podemos observar ao longo do tempo, a efetivação do SUS
depara-se com diversos desafios que, ao longo dos seus quase 20 anos de
existência, ainda precisam ser superados.Por um lado, a gestão pactuada entre
as três esferas de governo, com direção única, ainda precisa amadurecer ao
ponto de não se configurar em “uma tradução pragmática das regras
legislativas” . Há que se considerar, ainda, “a ação
política de sujeitos individuais e coletivos que disputam a orientação do
sistema de saúde”. Por outro, a revisão do conceito de Saúde ou modelos de
atenção é fundamental. Sabemos que a co-existência de Modelos Assistenciais
distintos também se constitui um desafio de superação, já que o SUS trouxe nova
concepção de saúde e atenção, na perspectiva de prevenção, proteção e
recuperação da saúde. Contudo, quem opera este Sistema? O aparato legal é
importantíssimo para uma mudança de paradigma, porém, é só o primeiro passo
para uma transformação mais profunda.Neste sentido, ao considerarmos a
importância da gestão para a efetivação do SUS, temos que considerar, também, o
modo como os trabalhadores se relacionam com o seu principal “objeto” de
trabalho: a vida e o sofrimento de indivíduos (ou uma coletividade). Ainda, os
trabalhadores tendem ao enfoque na especialização, cujo olhar volta-se para a
doença e não para o indivíduo (e sua rede de relações), dificultando o foco na
saúde.Diante deste quadro, fica o desafio de experimentar novas formas de gerir
as instituições de saúde , onde haja compromisso das equipes com a “produção de
saúde”, com uma cultura organizacional mais pública e solidária. Para tanto, é
imprescindível o enfoque interdisciplinar, com participação na gestão que sem
duvida tem um papel fundamental nesse processo continuo.
O servidor público da saúde ainda carrega o estigma de ser considerado um
profissional desengajado, arredio às mudanças e sem comprometimento, apesar de
estarmos vivenciando um período o paradigmático quanto aos conceitos do
desempenho humano na nova gestão pública. Essa avaliação no comportamento e no
desempenho de servidores geram uma série de descrenças com relação a qualidade
do serviço público ao cidadão. No atual contexto, muitas questões vêem a tona,
principalmente sobre o modelo ideal de gestão meritocrática ou de ferramenta
que possa mudar essa situação de suposto desengajamento e desmotivação
funcional.
DO AMIGO EDY!
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