quarta-feira, 23 de maio de 2012

Papel do gestor municipal


Papel do gestor municipal
    Elaboração do plano municipal de saúde;Operação dos sistemas de informação referentes à atenção básica;Gestão da informação, garantindo a sua divulgação;Monitoramento e fiscalização da aplicação dos recursos financeiros; Monitoramento e avaliação das ações de vigilância em saúde, realizadas em seu território, por intermédio de indicadores de desempenho, envolvendo aspectos epidemiológicos;Monitoramento,controle e avaliação de todos os serviços prestados; Adoção de vínculos de trabalho que garantam os direitos sociais e previdenciários dos trabalhadores de saúde na sua esfera de gestão e de serviços.
Conforme podemos observar ao longo do tempo, a efetivação do SUS depara-se com diversos desafios que, ao longo dos seus quase 20 anos de existência, ainda precisam ser superados.Por um lado, a gestão pactuada entre as três esferas de governo, com direção única, ainda precisa amadurecer ao ponto de não se configurar em “uma tradução pragmática das regras legislativas” .  Há que se considerar, ainda, “a ação política de sujeitos individuais e coletivos que disputam a orientação do sistema de saúde”. Por outro, a revisão do conceito de Saúde ou modelos de atenção é fundamental. Sabemos que a co-existência de Modelos Assistenciais distintos também se constitui um desafio de superação, já que o SUS trouxe nova concepção de saúde e atenção, na perspectiva de prevenção, proteção e recuperação da saúde. Contudo, quem opera este Sistema? O aparato legal é importantíssimo para uma mudança de paradigma, porém, é só o primeiro passo para uma transformação mais profunda.Neste sentido, ao considerarmos a importância da gestão para a efetivação do SUS, temos que considerar, também, o modo como os trabalhadores se relacionam com o seu principal “objeto” de trabalho: a vida e o sofrimento de indivíduos (ou uma coletividade). Ainda, os trabalhadores tendem ao enfoque na especialização, cujo olhar volta-se para a doença e não para o indivíduo (e sua rede de relações), dificultando o foco na saúde.Diante deste quadro, fica o desafio de experimentar novas formas de gerir as instituições de saúde , onde haja compromisso das equipes com a “produção de saúde”, com uma cultura organizacional mais pública e solidária. Para tanto, é imprescindível o enfoque interdisciplinar, com participação na gestão que sem duvida tem um papel fundamental nesse processo continuo.
O servidor público da saúde  ainda carrega o estigma de ser considerado um profissional desengajado, arredio às mudanças e sem comprometimento, apesar de estarmos vivenciando um período o paradigmático quanto aos conceitos do desempenho humano na nova gestão pública. Essa avaliação no comportamento e no desempenho de servidores geram uma série de descrenças com relação a qualidade do serviço público ao cidadão. No atual contexto, muitas questões vêem a tona, principalmente sobre o modelo ideal de gestão meritocrática ou de ferramenta que possa mudar essa situação de suposto desengajamento e desmotivação funcional. 
 DO AMIGO EDY!

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