quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A INFLUÊNCIA DAS NOVAS GESTÕES MUNICIPAIS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL


A INFLUÊNCIA DAS NOVAS GESTÕES MUNICIPAIS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL


Ontem, 1º de janeiro, a maioria dos municípios brasileiros empossou seus novos prefeitos e vereadores. Em alguns deles, continuam os mesmos prefeitos da última gestão por força da reeleição.
Seria este o momento para renovarmos as esperanças de vislumbrarmos ações de respeito e decisão com relação ao sistema público de saúde, notadamente na área odontológica.
É público e notório, que, a partir de 2003 os investimentos em saúde bucal por parte do Ministério da Saúde se multiplicaram em grande monta, graças ao poder de planejamento da Área Técnica de Saúde Bucal, e, não quero com isso, reverenciar o partido que está no poder há dez anos, mas, sim, creditar esse crescimento a um grande Cirurgião Dentista que está sabendo, como nunca visto antes, levar à sério a responsabilidade de gerenciar um dos mais importantes setores da saúde pública, o nosso competente Coordenador Nacional de Saúde Bucal, Dr. Gilberto Alfredo Pucca Junior.
Infelizmente muitos municípios vem cometendo muitas falhas na gestão dos recursos financeiros provenientes do SUS e não promovem de forma adequada a administração da Estratégia de Saúde da Família. Um dos nós mais importantes é a falta de fiscalização sobre instituições privadas e organizações sociais contratadas pelos municípios para execução da ESF, o que dificulta o seguimento do princípio máximo do estabelecimento do vínculo entre os profissionais da saúde e os membros das famílias, o que faz acontecer que as Unidades de Saúde da Família, na realidade, acabam se tornando uma continuidade das UBSs, e a Equipe de Saúde Bucal não atua, realmente como promotora de saúde. E, nesse mister, o MS tem feito a sua parte, com o descredenciamento de municípios que não cumprem as diretrizes do programa.
É claro que há excessões, como é o caso da APS Santa Marcelina e Hospital Albert Einstein, parceiros da Prefeitura de São Paulo que executam um bom trabalho.
A expectativa, com o início das novas gestões, é que os municípios passem a assumir com responsabilidade e seriedade as Políticas de Saúde Bucal implementadas pelo governo federal de forma a retomar o processo de reversão do quadro epidemiológico que vem recrudescendo nos últimos anos.
Cabe, ainda, aos futuros gestores odontológicos designados pelos novos prefeitos, usarem a prerrogativa do cargo para sensibilizarem as administrações no sentido de cumprir os preceitos relativos à saúde bucal!

DO AMIGO EDY!

Extraído do Blog do Professor Edélcio

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