Laqueadura ou ligadura de tubas uterinas (trompas de Falópio) consiste
no método de esterilização feminina
caracterizado pelo corte e/ouligamento cirúrgico das tubas uterinas, que fazem o caminho dos ovários até o útero. Assim, as tubas uterinas impedem a
passagem do óvulo e osespermatozóides não o encontram, não
havendo fecundação, ou seja,
impossibilitando a gravidez da mulher. É um procedimento seguro que pode ser feito de
várias maneiras, sendo necessária internação e anestesia geral ou regional. Existem
cerca de dez técnicas para a laqueadura: pode-se colocar anéis de plástico,
queimar e cortar as tubas uterinas, clipes de titânio, fazer com fio de sutura etc. Também existem alguns dos possíveis
problemas que podem ocorrer durante o procedimento, como o médico dar um nó muito forte ou atingir
as artérias; quando cortar as tubas pode
prejudicar a circulação do ovário e suas funções. Segundo o ginecologista Malcolm Montgomery isso
pode, em casos extremos, causarmenopausa precoce
Após a operação, o risco de gravidez da mulher é de
menos de 1%.O uso de métodos
contraceptivos torna-se obsoleto. Porém, uma laqueadura não
impede a mulher de contrair DSTs.
A decisão de realizar a cirurgia deve ser tomada
com ponderação e cautela, visto que a mulher está sujeita a danos psicológicos e muitas chegam a se
arrepender de tê-la feito. Segundo alguns dados, cerca de 60% das pacientes que
querem fazer reversão é porque mudaram de parceiro, os outros motivos
principais são a perda dos filhos ou mudança nas condições financeiras.
A laqueadura é reversível em aproximadamente 80%
dos casos, atingindo quase 100% quando feita por anéis.
No Brasil, a cirurgia está regulamentada pela Lei 9.263 (Lei
Sobre Planejamento Familiar), de 1996 (art.226
da Constituição Federal). Segundo
a Lei, para ser submetida à laqueadura, a mulher precisa ter mais de 25 anos ou
dois filhos. Além disso, ela também precisa de uma reunião deplanejamento familiar e
entrevista com assistente social.
A cirurgia também não pode ser feita logo após o parto ou a cesárea, a não ser
que a mulher tenha algum problema grave de saúde ou tenha feito várias cesarianas.
Na
minha opinião, as políticas públicas dirigidas para os pobres não funcionam
porque eles não têm condições de reclamar. Por que o programa brasileiro da
AIDS serve de exemplo para outros países do mundo? Porque dá os remédios para
todos os portadores do vírus HIV, sejam eles ricos, pobres ou pertençam à
classe média. Quando falta algum medicamento, eles gritam, os jornais noticiam
o fato e o Ministério cuida de resolver rapidamente o problema. Como a
anticoncepção nas classes mais pobres não afeta diretamente os mais abastados,
todos se calam e ficamos com uma política pública que não funciona.
OBS: meu povo ,que essas informações sirvam diretamente para o conhecimento de todos,sobre tudo que a comunidade tem direito através do atendimento gratuito oferecido pelo SUS.
DO AMIGO EDY!
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