Emenda
29 é aprovada para definir gastos públicos em Saúde.
Após
um debate longo e repleto de impasses,foi sancionada pela presidente Dilma
Rousseff,em 16 de janeiro deste ano,a Emenda constitucional 29,que define os
gastos públicos em saúde e fixa os percentuais mínimos de investimentos que
União,Estados e Municípios devem destinar ao setor.Pelo texto que estava em
tramitação no senado desde 2007,fica estabelecido que os Estados devem destinar
a Saúde 12% de suas receitas e Municípios passam aplicar 15%.Já a união deve
repassar o valor invertido no ano anterior mais a variação nominal do produto
interno bruto(PIB),ocorrida entre os dois anos anteriores à lei
orçamentária.Isto é,o governo federal repassará para o setor o valor invertido
em 2011,mais a variação do PIB de 2010
para 2011,o que equivale uma soma de cerca de R$ 86 BILHÕES.
A
emenda 29 da um aviso muito importante aos GESTORES,o de que é proibido reduzir
os gasto em saúde.Além de estabelecer percentuais mínimos de investimentos que
devem ser fitos por Municípios,Estados e União,a emenda 29 determina os
parâmetros que estabelecem o que podem ser efetivamente considerados como gasto
em Saúde,definindo também normas de fiscalização e controle das despesas com o
setor nas três esferas.De acordo com o projeto sancionado,são considerados
gasto em saúde a vigilância em saúde,seja ela epidemiológica ou sanitária,a
capacitação profissional dentro do SUS,a aquisição e distribuição de
medicamentos e equipamentos Médicos-Odontológicos,a remuneração do corpo de
funcionários que atuam no sistema e as obras de infraestrutura na rede.Com isso
passam a não ser mais contabilizados como despesas em saúde o pagamento de
inativos e pensionistas-mesmo aqueles ligados a saúde-O objetivo é evitar que
os gestores públicos desviem recursos da Saúde para aplicá-los em outro
segmentos.Ainda assim, conforme declarou o Ministro da Saúde ALEXANDRE
PADILHA,a aprovação da emenda 29 não encerra os debates sobre os investimentos
na saúde- os investimentos nessa área são sempre enormes e necessários,e a
nossa luta será permanente,procurando sempre colaborar no que for necessário
para que,na soma de esforços entre a coordenação de saúde bucal do Ministério
da Saúde,o CFO e as entidades odontológicas,busquemos juntos mais recursos não
só para a saúde bucal,mas para a saúde como um todo.
DO
AMIGO EDY!
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