O
estreito relacionamento entre os profissionais da equipe de saúde e as
famílias, estabelecidas pelo Programa Saúde da Família (PSF), auxilia na
aceitação das pessoas para o acompanhamento freqüente e a busca da satisfação
das necessidades de saúde.Uma das demandas do PSF é o retorno da inclusão da
família como partícipe do processo saúde-doença e em cujo espaço busca-se o
desenvolvimento de ações preventivas, curativas e de reabilitação.O PSF propõe
uma nova dinâmica para estruturação dos serviços de saúde, assim como para a
relação com a comunidade e para diversos níveis de assistência.Assume o
compromisso de prestar assistência integral à população na unidade de saúde e
no domicílio de acordo com as necessidades assim apresentadas pelos integrantes
da equipe, identificando fatores de risco aos quais ela está exposta intervindo
de forma apropriada. Propõe-se a humanizar as práticas de saúde, buscando a
satisfação dos usuários, por meio do estreito relacionamento dos profissionais
com a comunidade, tendo sempre a saúde como direito de cidadania. O PSF surgiu,
no final de 1993, para atender o núcleo familiar enfrentando os problemas na
implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), descentralizando os serviços de
acordo com as reais necessidades da população que se manifestam como
prioridades. O Ministério da Saúde* (1994) determina que para implantação do
PSF deve-se ter uma clientela de, no máximo, 4.500 pessoas e uma equipe
composta de no mínimo, um médico,Odontólogo, um enfermeiro, auxiliares ou
técnicos de enfermagem,auxiliar em saúde bucal,técnico em saúde bucal e agentes
comunitários de saúde. Para o trabalho em equipe multiprofissional em saúde,
outras importantes questões se apresentam. Peduzzi** (1998) enfoca ampla
discussão apontando que esta é uma forma de compensar a ultra-especialização.
Recompõe, em uma assistência integral, as ações parciais que nem sempre
solucionam as necessidades de saúde em seu todo. Refere ainda** que a noção de
equipe está etimologicamente associada à realização de tarefas, de trabalhos
compartilhados entre indivíduos, que de seu conjunto de coletivo extraem o
sucesso para realização pretendida. Esta noção, quando está deslocada de
condições particulares e concretas, pode transformar-se em “símbolo mítico do
ideal de prática em saúde ou em solução mágica e apaziguadora dos conflitos
entre as diferentes áreas profissionais”. A estas condições concretas estão “a
divisão do trabalho, a desigualdade no trabalho, dos diferentes graus de
autonomia profissional, a diversa legitimidade técnica e social dos vários
saberes implicados e a racionalidade presente nas práticas profissionais”. Isto
posto, apreende-se que a equipe que atua no PSF não é imune a esta formação
mais ampla e historicamente construída. Para que o trabalho seja realizado de
forma a atender todos os anseios da comunidade da área de abrangência do
psf,tem que haver por parte da gestão total condições seja de deslocamento,seja
material etc...pra que todos os profissionais do programa possam levar seus
conhecimentos a todos os clientes que procuram tal serviços na saúde.S e a
gestão verdadeiramente olhar para o lado humano da situação,colherá bons
frutos,mais se não houver planejamento das ações a serem desenvolvidas por
parte da gestão com a equipe,provavelmente terá um trabalho baseado apenas em
teoria.
UM
ABRAÇO DO AMIGO EDY!
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