No Brasil, o funcionário público fez-se presente desde seu
descobrimento. Pero Vaz de Caminha, os Governadores Gerais e os juízes são
exemplos de funcionários públicos.
O serviço público no Brasil teve origem em 1808, com a chegada de
D. João VI e sua família real, além das centenas de funcionários, criados,
assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa que vieram com ele e se
instalaram no Rio de Janeiro. A partir daí é que se iniciou o processo de
tomada de consciência da importância do trabalho administrativo, diante da
necessidade de promover o desenvolvimento da então colônia, de acordo com a
diplomacia real.
Proclamada a independência o Brasil virou império, depois
república e, ao longo da história política do país, sempre estavam presentes os
Funcionários Públicos, ajudando a administrar a máquina que impulsiona o
desenvolvimento da nação brasileira. É ao trabalhador da administração pública
que compete executar as ações que movimentam os serviços básicos e essenciais
de que necessitam os cidadãos em suas relações com o Estado Brasileiro. O
Estado não pode, por exemplo, criar uma lei, quem o faz é o deputado, o
vereador ou o senador; não pode recolher o lixo da rua, para isso precisa do
lixeiro; não pode dar aulas, para isso precisa do professor e assim por diante.
Em termos gerais, portanto, o funcionário público é aquele profissional que
trabalha diretamente para o governo federal, estadual ou municipal.
Vale
lembrar que não se pode confundir o servidor público concursado com aqueles que
entram na Administração Pública por apadrinhamento do político de plantão ou
através da prática do Nepotismo. Esta prática é uma forma de corrupção na qual
um alto funcionário público utiliza de sua posição para entregar cargos
públicos a pessoas ligadas a ele por laços familiares, de forma que outras, as
quais possuem uma qualificação melhor, fiquem lesadas.
Na
imprensa, de um modo geral, é freqüentemente divulgada a versão de que um dos
grandes problemas da economia brasileira é o tamanho do setor público. Não
faltam ataques direcionados aos servidores públicos, que costumam ser
responsabilizados pelos problemas econômicos do país, sendo atribuída a eles a
culpa pelo déficit nas contas públicas e no sistema previdenciário. O governo é
tachado de perdulário por supostamente desperdiçar dinheiro e manter um
exército crescente de servidores públicos com salários ditos
"generosos".
A
mídia tem mostrado continuamente, nos últimos anos, evidências de uma crise
política e ética por parte de diversos representantes públicos tanto da esfera
municipal como estadual e federal. A população, entretanto, deve estar atenta
ao fato de que há um interesse oculto na divulgação destes escândalos envolvendo
administradores públicos: desmoralizar o regime democrático e disseminar um
sentimento de impotência na sociedade, fazendo-a acreditar que "políticos
são todos iguais", não havendo opções aos eleitores no momento de elegerem
seus representantes. Alguns chegam, inclusive, a dizer que preferem o período
da ditadura militar.
DO AMIGO EDY!
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