Mandetta também se colocou à disposição do
Conselho Nacional de Saúde para diálogo permanente. Ministro da Saúde assegurou
ainda que não irá tomar decisões monocráticas.
O Ministro da
Saúde, Luiz Henriqueta Mandetta, reforçou o compromisso em coordenar a
pasta e gerir o Sistema Único de Sáude (SUS) de forma democrática e
participativa. “Todos os secretários nacionais e este ministro estão à
disposição para esclarecimentos e para o debate conjunto. Podem esperar de mim
uma relação franca e aberta, com muita vontade de descobrir caminhos e
questionar para que possamos construir nossa verdade coletiva”, assegurou. A
declaração foi dirigida a representantes de entidades e movimentos
representativos de usuários do SUS, de trabalhadores, do governo e de
prestadores de serviços que integram o Conselho Nacional de Saúde (CNS),
durante a primeira reunião do ano do grupo, nesta quinta-feira (31), em
Brasília. O ministro também defendeu a necessidade de avançar em melhores
práticas para o SUS, revendo ou mesmo reforçando políticas já existentes. “Tudo
o que eu ouvir, vou analisar, auditar e procurar saber mais. Aquilo que for
para ser alterado vai ser proposto na mesa do espaço público, em debate
conjunto. Não tenho medo de nenhuma discussão, nem de manifestação porque
estamos em um espaço democrático. Não vou tomar decisões monocráticas, assim
como também não vou deixar nenhum assunto sem o seu devido questionamento”,
garantiu. Na ocasião, o ministro também apresentou temas prioritários como
reestruturação da Atenção Básica a partir da criação da Secretaria Nacional de
Atenção Básica, a tecnologia da informação, o aperfeiçoamento do programa Mais
Médicos para garantir que populações mais vulneráveis sejam beneficiadas com a
oferta de assistência e a reorganização da forma de contratualização de
hospitais pelos gestores do SUS (governos federal, estaduais e municipais)
conferindo mais efetividade na prestação dos serviços públicos.
“O sistema não pode
ser estático e ofertar somente o que já possui. É necessário reconhecer a
demanda e inverter a linha de raciocínio para organizar o sistema a partir das
necessidades das pessoas”, avaliou Mandetta.
PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE
A proposta de prevenção
à obesidade, hipertensão e doenças cardiovasculares, por meio do cuidado
conjunto das áreas de nutrição e educação física também foi apresentada aos
conselheiros pelo ministro Luiz Henrique Mandetta. A ideia é integrar às ações
de saúde, que incluem orientação quanto a escolhas mais saudáveis na
alimentação, a prática de atividade física e, assim, promover o bem-estar da
população e evitar o surgimento de doenças preveníveis. O ministro também
apresentou desafios na área da assistência aos indígenas e a necessidade de
interlocução com outros órgãos de governo para promover eficiência e melhoria
de atendimento a esta população que vive, muitas vezes, em áreas longíquoas. Ao
informar que realiza diagnóstico dessa assistência, mais uma vez, o ministro
insistiu que não se furtará em questionar práticas atuais para reafirmá-las ou
mesmo promover transformações quando for necessário para a garantia da oferta
dos serviços em saúde. O ministro também afirmou conhecer de perto o SUS, uma
vez que já atuou como médico em hospitais públicos e, também, atuou como
secretário municipal de saúde por cinco anos. “Não há nenhum espaço dentro do
SUS que me seja alheio e que eu não tenha experimentado principalmente no
âmbito do município, que é onde tudo acontece, onde a população está. Tenho
certeza que o nosso ponto de convergência deve ser o princípio da equidade para
diminuir as desigualdades com racionalidade e intensidade na tomada de
decisões”, disse.
Por Ingrid Castilho, da Agência
Saúde
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